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No Dia Mundial de Luta contra a Malária, SES-TO alerta para a prevenção da doença

Secretaria de Estado da Saúde desenvolve um Plano de Ação com os municípios, para o fortalecimento do sistema de vigilância no combate à doença

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Considerado um problema sanitário no Brasil, a Malária é uma doença infecciosa causada por protozoários, que possui cura se for tratada precoce e adequadamente. Para trabalhar a prevenção e a eliminação dos vetores da doença no território tocantinense, a Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) vem desenvolvendo com os municípios, um Plano de Ação Anual, que visa ao fortalecimento do sistema de vigilância.

Entre os objetivos estabelecidos pela SES-TO estão: acesso ao diagnóstico, tratamento e acompanhamento adequado dos casos de malária; promoção de ações para reduzir os criadouros para o vetor, por meio de vigilância entomológica; manejo integrado de vetores e a promoção de ações de comunicação, educação em saúde e mobilização social.

“A SES-TO realiza esse acompanhamento das metas periodicamente e, ao final de cada ano, é realizado um relatório com os resultados alcançados ao longo do ano. A partir da avaliação dos dados obtidos e das mudanças na epidemiologia da malária, definimos os municípios prioritários para o controle e o combate da doença”, explicou o biólogo e enfermeiro responsável pela Área Técnica de Malária e Tracoma da SES-TO, Marco Aurélio de Martins.

Para as ações de 2024, foram selecionados oito municípios prioritários, sendo eles: Almas, Araguaína, Araguatins, Augustinópolis, Dianópolis, Esperantina, Palmas e Porto Nacional. As cidades foram classificadas nos estratos 3, 4, 5 e 6 de risco. A pontuação é realizada de 1 a 6 e considera fatores como receptividade, autoctonia (transmissão local) e vulnerabilidade.

A médica veterinária responsável pelo Programa Municipal de Vigilância e Controle da Malária, em Araguaína, Ketren Carvalho Gomes, disse que “as ações de vigilância e controle da malária são constantes e ininterruptas; o fortalecimento crescente da integração entre a equipe municipal de Araguaína, em parceria com a Assessoria Técnica Estadual da Malária no Tocantins, tem gerado resultados exitosos e exemplares. E desde 2006, o município de Araguaína não registra casos autóctones, portanto demanda uma estrutura organizacional de serviço fortalecida para a manutenção de zero casos”, relatou.

Casos

O Tocantins registrou, no ano de 2023, 31 casos de malária, sendo desses seis considerados como casos autóctones, ou seja, de transmissão local, 19 casos de transmissão importada de outro estado e seis casos de origem internacional. Em 2024, até o momento, a Pasta registrou seis casos de malária e nenhum autóctone.

Dia Mundial

Celebrado como o Dia Mundial de Luta Contra a Malária, a data de 25 de abril foi estabelecida em 2007 pela Organização Mundial da Saúde (OMS), para marcar o reconhecimento aos esforços globais para o controle efetivo da doença. Além das medidas direcionadas à redução de casos, outra ação essencial a ser lembrada é o acompanhamento de pacientes, bem como o monitoramento de eventos adversos provocados pelo uso de medicamentos utilizados no tratamento.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da doença são: calafrios, febre alta (no início contínua e depois com frequência de três em três dias), dores de cabeça e musculares, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), aumento do baço e, por vezes, delírios.

No caso de infecção por Plasmodium falciparum, também existe uma chance de se desenvolver o que se chama de malária cerebral, responsável por cerca de 80% dos casos letais da doença. Além dos sintomas correntes, aparece ligeira rigidez na nuca, perturbações sensoriais, desorientação, sonolência ou excitação, convulsões, vômitos e dores de cabeça, podendo o paciente chegar ao coma.

Transmissão

O protozoário é transmitido ao homem pelo sangue, geralmente através da picada da fêmea do mosquito Anopheles, infectada por Plasmodium ou, mais raramente, por outro tipo de meio que coloque o sangue de uma pessoa infectada em contato com o de outra sadia, como o compartilhamento de seringas (usuários de drogas), transfusão de sangue ou até mesmo da mãe para feto, na gravidez.

A SES-TO realiza capacitações com os municípios para qualificação das equipes e controle da doença – Divulgação/SES-TO

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